domingo, 16 de dezembro de 2007

Coisas que tenho vontade de te dizer ou Para você, minha paixão platônica

Nos últimos dias ela tem pensando bastante na possibilidade de. Mas, seguindo a regra que o que é mais importante geralmente não se diz, assim, face to face, pensou em escrever uma cartinha. Idéia inspirada pela sua adolescência, quando costumava registrar top secrets em seu diário. Na carta ela diria que sua vontadade é de dizer que considera ele (verdadeiramente) interessante. Sempre considerou. Para ser honesta, ela precisa dizer que já gostava da voz dele, sem mesmo nada saber sobre o rapaz. É verdade que hoje em dia ele deixa ela incomodada (ok, nem sempre, só às vezes). Mas ela também sabe que esta pseudo-irritação deriva (exatamente) das coisas que ela admira nele. Sua rapidez, sua inteligência. Ela, curiosa que é, tem vontade de saber o que se passa na cabeça do mocinho. Fica pensando que o desconforto que ele sente (como o da última sexta, em que na hora do almoço ele titubeou em escolher o lugar que ficaria na mesa. Na opinião da mocinha encantada, isto só aconteceu porque ele quis escolher um lugar que fosse distante o suficiente dela) só pode acontecer por duas razões. E ela torce para que seja a segunda delas. Por fim ela se cansa de entender tantas condições, comportamentos e hipóteses. Ela simplesmente tem vontade de admitir que adora o jeito-sem-jeito dele. É isto.

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