domingo, 15 de julho de 2007

Segura o tchan!

Ontem eu me senti verdadeiramente em um epsiódio de "Os Normais". Não, nada relacionado a algum novo gatinho na área (aliás, nem fale nisso...), mas sim pela situação nonsense que eu e mais três amigos nos metemos. Falando de maneira bem resumida, fomos parar em um super apto, tipo de novela, capa de revista Caras, ou alguma outra coisa do gênero. Tudo aconteceu porque foi aniversário de um outro amigo, muito querido, que está casadíssimo, e que, na tentativa de se mostrar "moça de família", anda substituindo os nosos costumeiros locais de encontro - de "inferninhos", para programinhas mais família. E desta vez, ao invés de comemorar seu aniversário no bom e velho Drô, ele decidiu receber os amigos no apto de uma amiga dele de faculdade. Bom, o fato é que quando vimos, já era tarde: estávamos lá, nós 4, sendo recebidos aos berros (de alegria) pela dona, muito doida, do apê-Caras. Aliás, a dona desta casa é a figura mais, como dizer, curiosa, que eu já conheci em toda minha vida. Ela não fala, berra. Os paqueras dela não são gente como a gente, mas sim cantores famosos, que trocam atrizes globais saradíssimas e maravilhosas para ficar, claro, com ela. Suas amigas não viajam para qualquer lugar nas férias, mas sim para os alpes suiços (e por falar nisso, aiii que saudade!). Well, no meio disto tudo eu e meus amigos ficávamos trocando olhares cúmplices e torcendo para que a nossa taça de vinho acabasse logo e que rapidamente fosse preenchida por mais uma dose... ficar altinha era a única alternativa para tornar aquela experiência menos constrangedora. Conclusão: do meio para o final da noite, conseguimos atingir nosso objetivo ;) E terminamos a noite dançando ao som do DVD É o Tchan. Foi muita alegria e emoção. Pode parecer loucura, mas no meio daquele ambiente pouco familiar, ver a Carla Perez, Sheila Carvalho e Comprade Washington gritando -"vai safada!"- foi a experiência mais reconfortante e familiar para mim.

Ah, sim! A dona da casa ficou super triste quando fomos embora. Toda melosa (e bêbada) ela insistia para que ficássemos mais tempo por lá.

É isto! Por isso que... Segura o Tchan! Amarra o Tchan! Tchan, tchan, tchan!

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