sábado, 13 de fevereiro de 2010

Ensaio - Revista TPM Fev



Nem vou falar o que esta imagem me faz lembrar. E o texto do ensaio também. Vejam só vocês:

"Enfim, ele voltou de viagem. Chegou de surpresa. E daquele jeito que eu gosto... pele queimada de sol, cabelos aloirados, os olhos mais azuis do que nunca. Brilham ao cruzar os meus. Sinal de saudade. Não penso em nada. O que andou fazendo por lá não me interessa, agora somos só nós dois. Deixou a barba crescer de propósito, sacana... ele sabe que assim não resisto: está como no dia em que nos conhecemos. Ou melhor, igual a quando nos encontramos. Nenhuma expressão define melhor o que somos: um encontro. Mesmo que seja só de vez em quando. Tá bom assim. Se melhorar, estraga.

Só não na cama... É coisa de pele. E ele gosta. `De preferência, todo dia. Sexo é muito importante, se não for bom você fica inseguro na relação e vai atrás do que te satisfaça.´ Lembro uma vez que ficamos parados na estrada, foi ali mesmo, no carro, com gente passando. `Ficar na mesmice, no papai e mamãe, feijão com arroz, não dá... Desde que você tenha vontade, para que o pudor? Somos libertos, para quem temos que dar explicação do que vamos fazer?´, solta.

No interfone, o porteiro avisou: ´Tem um tal de Rafael Cardoso querendo subir sem avisar´. Apareceu com flores e disposição..."

Ai, ai, ai

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