quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mimi

agora é hora do soninho. E eu fico falando como uma criancinha. Mas vou fazer 34 anitchos. Medo!

Why not?

Who knows e mais qualquer expressão que traduza o que eu acabo de "provocar". Isto é que dá ficar 1 hora e 1/2 de blá, blá, blá, e ti, ti, ti com o sr Leonardo. O terapeuta da Pamplona. Vms ver. Vms ver...

Tá esquentando!

Acho que escolhi o lugar. Mais algumas pesquisas amanhã, quero dizer hoje (já é mais que meia noite), para eu decidir. Let´s see.

Onde apagar as velinhas?!?!?!?!

Aiiiii. Nervoso. Meu aniversário será no próximo sábado. Quero sair, ver meus amigos, me divertir e beber muito - não necessariamente nesta ordem. Hehehe. Mas não faço a p. idéia de onde irei celebrar a chegada dos 34. Aiiii. Saco!

Minha casinha

Mas o bom é chegar onde você se sente bem. E eu felizmente me sinto muito bem na minha casinha linda. E meu chuveiro quentinho. Depois do banho, desmaiei. Acordei hoje às 5h30. E aí, aquela coisa: família. Mas enfim, é preciso encarar o dia a dia. E lá fui eu. A parte boa foi levar meu princípe na escola. E ele estava demais, de gorro na cabeça, todo "mano".

Frio e chuviscando

Foi assim que SP me recepcionou ontem a noite. Cheguei MEGA cansada. Até com tontura. Não hesitei no aeroporto e peguei logo um táxi. Em 25 minutos estava em casa.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Saldo da viagem

1. Rotina. Mesmo estando apenas 1 semana aqui (cheguei na terça de madrugada, vou embora na outra terça pela manhã, mais conhecida como amanhã) criei uma rotinazinha nestes meus dias. Pela manhã praia. Caminhada de mais de 1 hora na beira do mar. A tarde, piscina na pousada. A noite, depois de passer pela "rua principal", saia para jantar em alguns restaurantes bem gostosinhos. O mais gracioso deles, e com a comida mais gostosa também, só perdeu para o atendimento. Bem mais ou menos.

2. Impressões. Jeri é um lugar que está bem desenvolvido ("há 10 anos não tinha tudo isto aqui de pousada..."), mas que ainda preserva muitas coisas rústicas. Anda-se praticamente descalço (eu não fiz isto, mas a maioria faz), já que o chão é de areia. Não há banco 24 horas. As lojas só abrem no final do dia. Tudo acontece na praia (aulas de capoeira, o famoso pôr do sol, etc) e todo mundo se conhece. No geral o atendimento é cordial e bem feito. A maioria dos restaurantes mais transados tem gente de São Paulo, Rio, Minas e gringos, claro, no atendimento. E é gente bem bonita, moçadinha mesmo.

3. Sossego. E eu tratei de cuidar da minha mente. Especialmente nas caminhadas pela manhã. Esta er a hora que eu mais "conversava" com ela e ficava atenta aos pensamentos (ruinzinhos) que apareciam sem avisar. Acho que fiz um bom trabalho. Também, tendo a linha do horizonte para se ver, àgua morninha batendo nos pés e céu azul de brigadeiro é beeeem mais fácil, né?

Última noite em Jeri

Então, minha última noite aqui em Jeri chegou - pelo menos neste ano, nesta temporada. Se penso em voltar? Claro!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Morta...

...de cansaço. Caramba, andei muuuuuuuito agora a tarde. Minhas pernas estão até dormentes!!! Fui conhecer a Pedra Furada. Segundo a menina da recepção da pousada "tranquilo, tranquilo, todo mundo vai, pode ir sem medo". Beleza. Fui pelo caminho mais "curto" - que ela mesma me indicou. Mas só tinha eu e as graminhas do chão. Achei melhor voltar. Quando dei meia volta me deparei com um grupo de turistas + um guia. "Tão indo para a Pedra Furada? Posso acompanhá-los?" Mais uma manifestação de Deus neste lugar (a primeira foi quando cheguei de madruga). Nem em pensamento dá para ir sozinha ver a tal pedra. Bem, mas vale a pena. O visual é lindo, mais ainda do que a praia que eu fico todos os dias. A pedra é uma coisa! Enorme, chega a ser imponente. A energia do lugar é super forte! Mas é pauleira chegar. É um tal de sobe serra, desce duna, sobe duna que não acaba mais. Na volta, esgotada, abri um refri mega gelado, tomei um banho relaxante e saí para jantar. Mandei ver um crepe delicioso. Agora vou desmaiar na cama.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

2 dias de praia e outras coisitas

Primeiramente sol, muuuuuuito sol! Meu corpo agradece! Há muito tempo estava precisando desta energia.

E os primeiros dias tem sido...

Ontem: não tinha coragem de fazer muita coisa. Estava destruída! Fiquei -literalmente- largada na cadeira da praia.

Hoje: acordei mais disposta. Andei bastante e a paisagem era: praia, dunas e rio!
A tarde fiquei na piscina do hotel (lindinha, com uma vista maravilhosa) lendo um livro que caiu nas minhas mãos: biografia do Tim Maia. Estou devorando. Devo terminar nos próximos dois dias. Agora a noite saí para jantar. Eu considero esta a única parte chata de viajar sozinha. Todo o resto é muito bom, é excelente na verdade. Mas chegar em um restaurante, escolher uma mesa, pedir o cardápio, isto é, cumprir todo o ritual de uma refeição, às vezes é chato. Os garçons não falam, por educação, mas fica evidente no olhar deles: "uma mulher jantando sozinha???"

Não me importo. Quer dizer, me importo só um pouco. Pelo menos aqui, apesar dos turistas serem 2/3 gringos, eu falo português e sou compreendida. Dureza mesmo foi em Paris. Mas aí é o outra estória...

Voltando para Jeri. A tardezinha fiquei vendo o pôr-do-sol completamente sozinha na piscina do hotel. Me deu uma doideira (ou não) e comecei a rezar para Deus agradecendo toda a força que ele tem me dado. 2008/09 não foi nada fácil.

O que vale é que agora é hora de re-la-xar!

Aventura

Mas como chegar no "paraíso" não é nada fácil -sentido figurado e literal-, foi dureza pura até ter o alívio de colocar meus pesinhos cansados na areia deste lugar. Saí do meu apto delicinha às 7h30 da manhã do dia 21/09. Fui chegar aqui às 2h da madrugada do dia 22/09. Dá uma conferida no roteiro:
. Táxi do meu apto para o ponto do ônibus que me levou até Cumbica;
. Avião (que eu odeio pegar, cada vez mais). 3 horas de viagem. Algumas turbelências. Muita reza e promessa para Deus. Amém!
. Espera de umas 3, 4 horas no aeroporto de Fortaleza. Contextualizando: para chegar em Jeri é necessário pegar um ônibus + uma jardineira. A viagem dura 6 horas. Ou eu esperava para pegar este ônibus ou contratava um transfer da pousada. Caso considerasse a segunda opção pagaria 4x mais que o valor deste tal ônibus. Got it?
. A tal viagem de ônibus + jardineira foi surreal! As mais variadas figuras juntas: nativos tarimbados, gringos doidões, grupinho de homens solteiros doidos para aprontar e os normais assustados (tipo eu), certamente pensando: "que p. é esta?!?!?! Especialmente no trecho feito pela jardineiraeu não via nada, nada, nada. Uma escuridão total! Tenho a impressão que atravessamos dunas, rios e matas até chegar aqui. Procurava me tranquilizar. Nascida e criada em SP capital, achei que seria tudo super profissa, tipo: "certeza que eles me deixarão na pousada". Mais um pouco estava pensando em ligar para um Ligue Táxi da vida. Mas, so sorry. Te deixam na rua principal (que são 3 na verdade) e bye bye!
. Mas daí um anjo, usando uma camiseta de segurança do hotel que eu ficaria hospedada, estava me esperando. Claro! Eu mandei um e-mail dizendo que chegaria de madrugada e o hotel providenciou esta recepção. Quase chorei de emoção!

Ufá!

O paraíso...

...fica aqui, em Jeri. Certeza. Lugar surreal, paisagem de cinema. Dos lugares que já visitei no nordeste este é o mais lindo - e falo isto com dor no coração, já que adoro a Bahia! Ok, ok. Noronha deve ser mais lindo ainda, mas como ainda não estive lá, Jeri fica na frente. Número um da minha listinha.

domingo, 20 de setembro de 2009

Sábado gostoso - e já de férias

Ontem o dia foi uma delicinha. Pela manhã meio corrido, mas a tarde dei uma dormidinha revigorante! A noite fui a um aniversário de criança e encontrei uma menininha muito lindinha que tinha o mesmo nome que o meu. Foi um barato! Até tiramos fotos juntas! Depois fui para a Vila Madalena com um casal de amigos (que estavam na festa) e mais uma amiga. Acabei conhecendo um cara bem interessante (amigo deste meu amigo, que estava no bar). A noite foi uma delícia. Muita bebida, conversa e... paquera ;)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Contagem regressiva: 5 dias

Tudo tem girado em torno disto nesta semana. Falo para o meu terapeuta: "então tá! Agora só nos vemos em 2/10". Digo para o professor da “cadimia”: "quero muito abdominal hoje!!! quero estar zerada para semana que vem (como se fosse possível em poucas aulas... hehehe)!". Falo para minha equipe: "vamos lá, as prioridades para os próximos dias são...". Valido com o meu chefe, minha mãe, com quem precisar: está tudo certo para este período?

São só 2 semanas. Mas nunca elas foram tão tão tão desejadas!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Férias, por favor!

Se esta não fosse minha última semana de trabalho, antes de um merecido descanso, eu não sei o que seria de mim... Férias, ou melhor, "mini-férias" em poucos dias! Semana que vem, a esta hora estarei deitada em alguma cadeira de praia, tomando muito sol e olhando para o nada! Ai, ai, ai.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Agora a noite, depois do fim do curso, rolou tipo um cocktail. Fiquei 5 minutos. Estava sem a menor vontade de conversar sobre... qualquer coisa.

Sincronicidade

Ontem a tarde, no Shopping Paulista, eu estava na fila do caixa para pagar estacionamento quando encontrei um amigo que há muito tempo não via. Um fofíssimo da epóca do ginásio, aquele tipo que você fica feliz em rever e mais feliz ainda em saber que ele está bem. Trocamos telefone e e-mail. Ficamos de marcar algo.

Hoje vim para Itú, para participar de um treinamento. No final do dia de hoje tivemos um grata surpresa. Uma palestra com um psiquiatra renomado, vários livros publicados, participante do Café Filosófico, enfim, alguém fora do mundo "firma" e por isto mesmo muito interessante. Curioso como este tema me persegue. Amanhã ele estará conosco o dia todo. Vou adorar, claro.

E uma das palestrantes do curso acabou de voltar de onde? Jeri. Que é para onde eu pretendo ir bem em breve. Agora a noite fiquei trocando telefone de bugueiro com ela. Ai, ai, ai. Não vejo a hora.

ps: eu e minha amiga ficamos trocando SMS sobre as nossas novidades. Eu em Itú. Ela na Praia do Forte. Inveja (boa).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

No dia seguinte...

Me dá um mini-ataque: tomo muita água (normal, de coco, com e sem gás) para a ressaca passar. Limpo a casa, ponho o lençol sujo pra lavar, ponho outro novo na cama, borrifo lavanda pelo quarto, tomo um banho bem demorado, desabafo aqui e está tudo certo.

Deixa eu te falar...

Nem nos meus piores pesadelos de adolescente-inocente-romântica eu poderia imaginar que um dia o meu “príncipe inalcançável” do colégio, aquele por quem eu nutria uma paixão platônica por meses (na verdade acho que foram anos), um dia se tornaria um homem machista, machista, machista.

Deixe-me explicar...

É incrível, mas a gente vive se encontrando. Em um bar aqui, outro show ali, até em porta de cinema, domingo, 2 horas da tarde a gente já se esbarrou. A última vez que isto aconteceu faz uns 45 dias. Conversa vai, conversa vem, ele falou “aparece em tal lugar qualquer dia destes”. E eu decidi que este dia seria ontem. O que sucedeu após nosso “oi, tudo bem? posso sentar aqui com você, claro, lembra deste meu amigo...”; não vale a pena a falar. Surpreendente mesmo foi minha capacidade da absorção, compreensão e recuperação perante o comportamento dele. Claramente consegui dizer o que eu queria, não queria e como seriam as coisas, sweet honey.

Mas, como eu não sou de todo evoluída assim: “Please, parem o mundo nesta manhã de uma segunda de feriado que eu quero descer!”

domingo, 6 de setembro de 2009

Amy

Ouvindo muito Amy Winehouse neste domingo de manhã. E também me preparando para ir a academia. Por enquanto é o tenho programado para o dia de hoje.
Às vezes eu me recuso a acreditar que foi tudo mentira, vaidade, loucura ou qualquer outra coisa que possa definir seu comportamento inadequado. Será mesmo que você nunca esteve de verdade comigo?
Outro dia trouxe minha sobrinha linda de 4 anos e meio para dormir na minha casa. Ela estava na maior expectativa. Para dar uma baixada de bola em toda esta excitação, eu falei para ela: "querida, na casa da Tita não tem TV, nem sofá..." (é, eu ainda não comprei estas coisas!!!). E ela nem ligou. Falou que estava tudo certissímo. Quando chegou no meu apto ficava correndo de um lado para outro de tanta felicidade (?!?). De repente, parou, olhou para as duas cadeiras da minha mesinha de jantar e falou: "faz de contas que as cadeiras são sofá", depois olhou para o rádio e disse: "faz de conta que o rádio é a TV". Eu achei graça. E ela, de fato, nem se importou mesmo com a ausência dos objetos que não serviram para fazer com que nossa noite fosse mais ou menos feliz.

E é isto mesmo. Desde que me mudei para este apto delicinha, muita coisa aconteceu. Emocional e financeira. Por isto não consegui organizar as coisas da forma como eu gostaria. De qualquer forma, sei que isto acontecerá cedo ou tarde - de preferência ainda este ano. De qualquer forma, este é lugar onde eu mais gosto de estar nos últimos tempos. Às vezes ainda me parece estranho quando é sexta, sábado a noite e eu estou aqui em casa, deitada na cama (sozinha), lendo um livro ou uma revista, exatamente como está sendo este final de semana, por exemplo. Mas cada vez mais tem deixado de ser estranho e se tornado uma delícia. Claro, eu adoro sair, me divertir, dançar e etc. Mas não como antes. Sei lá. Em um menos de um mês faço 34. Acho que isto já explica alguma coisa, não?

sábado, 5 de setembro de 2009

Faz de conta

Outro dia desta semana que passou, eram quase 21h e eu estava estacionando o carro na garagem do meu prédio. Neste exato momento meu telefone tocou. Era um colega do meu trabalho, que além de dividir estratégias corporativas comigo, também funciona como um paquerinha platônico - só apenas eu sei disto. Ele estava retornando uma ligação que havia feito para ele. Ele sempre faz isto, me retorna nas horas mais impróprias. Bem, fomos conversando enquanto eu desligava o carro, pegava o elevador e finalmente chegava na porta do meu apto. No momento em que coloquei a chave porta e abri meu apto lindinho, fiz um pensamento (para quem? Deus?): "faz de conta que você está aqui agora, pessoalmente, e eu vou adorar ter você entrando na minha casa, junto comigo...". Foi coisa de segundos, nada que prejudicasse minha concentração em nossa conversa, mas foi verdadeiro. Contei isto para o Leonardo também. Morrendo de vergonha, me sentido 15 anos TOTAL, mas contei. E não é que adorou a estória do pedido?
Mas - como se isto fosse possível - eu ando incomodada com todo este meu incomodo. Até falei sobre isto na minha última sessão com o Leonardo. Fico pensando que não tenho motivos para estar tão esgotada assim. Tenho saúde, família, (finalmente) minha casa, minha vida - só não tenho um amor, mas aí é outra estória. E porque reclamo tanto das coisas? Aí, imediatamente eu penso que me falta religião. Que a terapia não vai ser suficiente para preencher este espaço que tanto me falta. Que no fundo, ir às sessões e ficar falando eu, eu, eu - não resolve. Trata-se de uma visão limitada da experiência de vida. E eu quero uma visão mais abrangente. Quero me desenvolver espiritualmente. Sem brincadeira: falta Deus na minha vida. Mas os terapeutas são f. Eles não querem te deixar viajar neste misticismo todo. Precisam te segurar pela razão. E então, lá fica o Leonardo, única pessoa que eu tenho garantia que irá me ouvir reclamar semanalmente (afinal, ele é pago para isto), e o principal afetado nesta minha viagem espiritual (“preciso me curar com Deus, não com terapia”) fica parado, me olhando meio desconfiado. E me vence pelo cansaço.

O que me incomoda afinal?

Muita coisa seria a resposta. E parece me incomodar cada vez mais e mais. Será meu inferno astral? Ontem, por exemplo. Minha vontade era atravessar a mesa do gerente imbecil que falava comigo, segurar seu pescoço e dizer bem de perto: "a quem você pensa que está enganando?" Mas eu não devo, não posso, não farei isto nunca. Então eu desisti. E fiquei ouvindo ele falar, falar e falar. Ele precisava se mostrar importante, com razão, todo machão e macaco velho. E eu deixei ele protagonizar todo seu discurso ridículo. Para me tranquilizar, lembrava repetidamente, quase como um mantra, da frase do Leonardo, meu terapeuta, em nossa última sessão: "os macacos velhos, são só macacos velhos..."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Algumas coisas não mudam. Especificamente determinados comportamentos das pessoas que vivem perto de você. Pessoas que você ama, se dedica, oferece zilhões de coisas, mas enfim, ainda assim, nada disto é suficiente. E eu sei disto. Mas ainda tenho ENORME dificuldade de tolerar estes comportamentos. E esta minha intolerância me incomoda DEMAIS. E tem incomodado CADA VEZ MAIS.