domingo, 26 de julho de 2009

Rotina

A vida volta ao "normal".

Vou avançando na minha interinidade (já faz 4 semanas) e colhendo alguns frutos. Na semana passada ouvi de uma pessoa muitnão do importante (tanto pela hierarquia, quanto pela referência) que "estava indo tudo muito bem", que confiava em mim e etc. Fiquei muito feliz. O trabalho é tão importante para mim! Quando ele flui, parece que todo o resto vai bem também. Ainda que a ordem "natural" das coisas não devesse ser exatamente esta, funciona assim comigo.

Meu irmãozinho voltou. E todas as suas manias também estão de volta à casa da minha mãe. Mas é bom ter ele por perto depois de toda esta confusão.

Na vida pessoal tudo certo também. Leonardo indo bem, meus amigos também, e por enquanto é só. Sem sms´s ou ligações fora de hora. Melhor assim.

sábado, 11 de julho de 2009

Desejos

. Que haja um recomeço e que eu seja "profeta da minha própria vida";
. Que minha mãe, minha tia e meu irmão, este núcleo familiar tão importante para mim, também encontrem um recomeço e que vivam com mais tranquilidade e harmonia;
. Que um amor apareça, já que eu estou (me sinto) preparada;
. Que eu tenha ainda mais energia, porque quero trabalhar muito, comemorar muito e construir muito;
. Que eu seja ainda mais amiga dos meus amigos, alguns tão queridos e tão especiais que fizeram de todo o possível para estar ao meu lado nestes últimos dias;
. Que a terapia avance, que o Leonardo me provoque, que eu evolua;
. Que setembro chegue logo e que o sol de Fortaleza nos ilumine muito;
. Que a vida se apresente mais vibrante e harmoniosa

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Meu anjinho

E porque nem tudo é lamentação, eu e meu princípe dançamos banda Calapso (tá certo?) na sala da casa minha mãe. Jogamos o cabelo, dançamos juntos e separados. Foi engraçado. Não, não costumo ouvir esta maravilha musical. Mas os vizinhos da mãe ouvem. E bem alto. E aí é aquela estória: se você não pode vencê-los...

Síntese

Porque este será o último post escreverei sobre este tema. Mas é preciso dizer:
.que olhando a cena do caixão descendo, e todos os filhos, netos e bisnetos deixando flores para ela eu me recordei do quanto minha vó foi poderosa;
.uma mulher capaz de gerar do seu ventre 4 filhos fortes (mesmo que a grande maioria tenham tido as mais humanas das fraquezas), que fizeram outros filhos e estes por sua vez lhe deram bisnetos;
.que ela foi uma mulher extremamente simples, com muita energia e feliz;
.que a doença, esta maldita doença, não será forte o suficiente para eu esquecer disto tudo;
.e por fim... que a morte deixa uma dor que não tem cura.
Vontade de sair da confusão da cidade, do trabalho, de qualquer lugar onde seja possível encontrar mais de duas pessoas. Vivo um intervalo de tempo (entre lembranças felizes e tristes do passado e perspectivas e preocupações futuras) que tem me esgotado mentalmente. A atenção no presente tem sido quase impossível.

Preciso de um tempo para respirar.

E então, o capítulo final

A morte, que era prevista e necessária, chegou. Além disso, ela é o mais previsível dos acontecimentos da nossa vida. Mas é incrível a energia paralisante que ela traz e que se espalha: sai da cama do hospital e vai se alastrando pelos os corredores, elevadores e escadas, ruas da cidade durante a madrugada, entra na sua casa e fica na sua mente. Esta energia te tira do piloto automático (que é como você leva sua vida) e escancara: vamos ver quem é mais forte do que quem aqui.

E eu me faço milhares de questionamentos. E tenho saudade sim.